Jardim Zoológico de Cristal |Ao Cabo Teatro
19 de Dezembro | 21:30 | Teatro Aveirense
1ª plateia: 10€  | 2ª plateia: 8€   | Descontos TA
Jardim Zoológico de Cristal é uma peça-memória: toda a acção é despoletada pelas evocações de um narrador, Tom Wingfield, também ele personagem da peça.
Tom é um poeta aspirante, que trabalha num armazém de sapatos para sustentar a família: Amanda, sua mãe, e Laura, sua irmã.
O pai, funcionário da companhia dos telefones, desapareceu há anos e, à excepção de um breve postal, nada mais se soube dele desde então.
Amanda, nascida numa família bem do Sul, presenteia regularmente os filhos com histórias da sua juventude idílica e das dezenas de pretendentes que então a cortejavam. Vive angustiada pelo defeito físico da sua filha Laura e pela sua incorrigível timidez, que a mantêm afastada do mundo e dedicada exclusivamente à sua colecção de animais de cristal. Para lhe garantir um futuro, inscreve-a numa Escola Comercial, unicamente para vir a descobrir que a incapacidade relacional da filha a levou a abandonar as aulas para vaguear sozinha pela cidade. Perante o insucesso escolar e profissional da filha, Amanda decide que o casamento é a única solução.
Tom odeia o seu trabalho no armazém, refugia-se na bebida (repetindo os passos do pai ausente), no cinema (espécie de álibi para todas as suas ausências) e na literatura, para desgosto da sua mãe. Depois de um dos frequentes momentos de discussão entre os dois, Tom cede aos pedidos insistentes da mãe e convida para jantar um seu colega de trabalho, com o objectivo de o aproximar de Laura.
E assim entra Jim O’Connor, um "rapaz normal", confiante no futuro, psicólogo empírico, que descobre rapidamente a natureza de Laura e não consegue evitar jogar com ela o jogo da sedução, concretizando aparentemente os desejos de Amanda e abrindo finalmente o coração de Laura. Porém, como diz Amanda, «as coisas têm uma tendência para correr tão mal»…
Jardim Zoológico de Cristal,
de Tennessee Williams
tradução: Fernando Villas Boas
encenação: Nuno Cardoso
assistência de encenação: Vítor Hugo Pontes
cenografia: Fernando Ribeiro
figurinos: StoryTaylors
desenho de luz: José Álvaro Correia
sonoplastia: Luís Aly
elenco: Maria do Céu Ribeiro, Micaela Cardoso, Luís Araújo, Romeu Costa
voz e elocução: João Henriques
vídeo: Nuno Beira
comunicação: Filipa Sampaio
design gráfico: João Faria
web: João Beira
direcção de produção: Mauro Rodrigues
gestão: José Luís Ferreira
uma produção: Ao Cabo Teatro
em co-produção com: Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), Teatro Viriato (Viseu), Teatro Aveirense, Theatro Circo de Braga, As Boas Raparigas… (Porto)
espectáculo apoiado pela Direcção-Geral das Artes/Ministério da Cultura
 

 
 
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