Hoje, Quinta-feira às 21:30 no Teatro Aveirense
I Parte  
Domenico CIMAROSA (1749 – 1801)  
Intermezzo Il Maestro di Capella (Intermezzo em um acto - versão portuguesa)  
Domenico Cimarosa foi o mais famoso e popular compositor italiano da segunda metade do século XVIII. Durante a sua brilhante e bem sucedida carreira compôs mais de 65 óperas, bem como música instrumental e música para igreja. As suas óperas foram apresentadas por toda a Europa tanto em italiano como traduzidas. Um grande número de óperas de Cimarosa continuaram a ser apresentadas durante o século XIX e a mais famosa, “Il Matimonio Segreto” (“O Casamento Secreto”), nunca deixou de ser representada.  
A obra "O Mestre de Música" (versão portuguesa de "Il Maestro di cappella") é um intermezzo (uma mini – ópera) que costumava ser apresentado durante o intervalo das grandes óperas e que, neste caso, tem apenas uma personagem de recorte cómico. A história deste intermezzo é muito simples e apresenta várias situações cómicas.  
Sinopse  
O Mestre de Música está a ensaiar com a sua própria orquestra. Declara que quer executar uma ária em “estilo sublime”, referindo-se à autoridade dos antigos mestres “que sabiam tanto”.  
Quando finalmente a orquestra inicia a execução da ária o resultado é desastroso. Cada um dos instrumentos entra no momento errado, estragando a música e obrigando o mestre a cantar, ele próprio, a parte de cada um. E assim o mestre continua, ensinando um a um, até que todos os músicos dos diferentes instrumentos aprendam a sua parte.  
Depois de aprenderem, experimentam, enfim, tocar todos juntos a música proposta. Têm sucesso. O mestre de música, satisfeito, decide então que a orquestra toque uma “grande peça”, de grande efeito. Será que vão conseguir?  
Intérpretes:  
Músicos – Orquestra Filarmonia das Beiras  
Mestre de Música – Tiago Matos (barítono)  
Maestro – António Vassalo Lourenço  
II Parte  
Alfredo KEIL (1850-1907)  
Susana (Ópera cómica em 1 acto)  
Em 1883, Alfredo Keil estreava-se com a apresentação, no Teatro da Trindade, de “Susana”, uma ópera cómica, em um acto. Higino de Mendonça foi o autor do texto, integralmente em verso, que esteve na base do libreto usado por Keil.  
Esta é uma ópera cómica acerca dos costumes da época, de carácter leve e popular, cuja acção decorre na Alsácia, em 1815. Divide-se em uma abertura e nove números cantados, intercalados por diálogos. Os manuscritos da versão orquestral e da versão para canto e piano, expostos no Museu da Música, em Lisboa, revelaram uma partitura cheia de graça, teatralidade, com uma utilização exemplar da língua portuguesa.  
A Orquestra Filarmonia das Beiras recupera esta ópera deste compositor português que não é ouvida desde a sua estreia, há precisamente 126 anos, e exibe a primeira encenação moderna.  
Sinopse  
A cena decorre em 1815, na Alsácia, onde a jovem Susana vive com o seu tutor, Magnus.  
Apaixonados por ela estão Fritz, o vizinho de Magnus e o jovem doutor Carlos. O primeiro, do relacionamento que tem com o tutor de Susana, pede-lhe que interceda por ele e consegue ser convidado para jantar. Carlos é correspondido no seu amor por Susana, embora sem o conhecimento de Magnus.  
Antes do jantar, Magnus é alvo de um ardil para sair de casa e propiciar cenas de amor e ciúme. No seu regresso o desenlace desta ópera cómica de carácter leve e popular é surpreendente.  
Intérpretes:  
Susana (jovem alsaciana) – Mónica Pais, soprano  
Magnus (tutor de Susana) – Luís Rodrigues, barítono  
Carlos (jovem médico apaixonado por Susana) – João Cipriano Martins, tenor  
Fritz (vizinho de Magnus e pretendente de Susana) – Fernando Guimarães, tenor  
Ficha artística:  
Direcção Musical – António Vassalo Lourenço  
Encenação – Paula Gomes Ribeiro  
Assistente de Encenação – Carla Lopes  
Cenografia – Luís Santos  
Figurinos e Adereços – Cristiana Lopes  
Caracterização – Fátima Sousa  
Desenho de Luz – António da Costa  
Pianista Correpetidor – Valeriu Stanciu  
Ficha Técnica:  
Direcção de Cena – Carla Lopes  
Coordenação Técnica – Rui Raposo  
Operação de Luz – António da Costa  
Técnico de palco – Lino Aidos  
Coordenação Guarda-roupa – Cristiana Lopes  
Produção OFB – Gil Abrantes/Bruno Barreto  
Produção Executiva – Margarida Mendes/Rita Carvalho  
Co-Produção: Estúdio de Ópera do Centro / Orquestra Filarmonia das Beiras / Teatro Aveirense.  
OFB é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes.  
Apoio: Câmara Municipal de Aveiro.
1ª plateia: 8€  
2ª plateia: 7€  
1º balcão: 5€  
2º balcão: 3€  
descontos de 20%  
- estudantes - docentes e funcionários da Universidade de Aveiro  
- funcionários da Câmara Municipal de Aveiro  
- menores de 25 anos e maiores de 60 anos
in www.teatroaveirense.pt  
 

 
 
Sem comentários:
Enviar um comentário